Monitora Manu, do Museu da Vida, explica como ele funciona
Conhecido como "o antigo Lar das Meninas" no alto das Mercês, o Museu da Vida divide espaço com a Pastoral da Criança e é um dos pontos mais coloridos e alegres de Curitiba.
Recebe a visita de crianças das escolas e de famílias que encontram uma enorme surpresa ao se deparar com o espaço, a natureza, as exposições, o conhecimento sobre a vida e a liberdade de poder tocar e experimentar tudo.
De longe já se percebe isso: sua marca tem um bebê aconchegado em uma colorida mão, representando o toque, a pluralidade e o respeito à vida.
Dizem que os adultos viram criança no Museu da Vida, com tanta cor, tanta novidade, tanta vida para experimentar. Tudo é interativo - podem tocar, podem fotografar, podem rir, podem se fantasiar ... "a gente volta a ser criança" ...
Já as crianças deixam o celular de lado e se soltam ... parece algo mágico! Há muitos elementos educativos, lúdicos e divertidos nos quais elas podem interagir e aprender brincando.
Há também o momento de muita emoção, ao visitar a Exposição sobre o legado da Dra Zilda Arns. Tudo muito bem explicado e definido em fases de sua vida através de fotos, vídeos, roupas, utensílios, prêmios recebidos, manuscritos e, por fim, a tragédia no Haiti que lhe ceifou a vida.
Grupo de jovens intercambistas europeus curtindo o Museu da Vida
Voltando a ser criança dentro do Museu da Vida
Lá fora há muito verde, trilhas, gramado para pic nic, casinha de bonecas, caixa de areia e a grande "Rua do Brincar" com múltiplas atividades secas, com água, com sons e muito movimento, além de pequenos animais nos quais as crianças podem tocar, acariciar e sentir a alegria de viver.
Há mediadores em toda parte para orientar, prestar informação e cuidar da segurança das crianças, mas sem interferir nas iniciativas de cada uma delas. Lá no Museu elas podem brincar a vontade, tocar em tudo, ser crianças, realmente.
Aprendem muito, de um jeito livre, lúdico e curioso, como todas as crianças são.
O Museu da Vida foi concebido pela Pastoral da Criança, sob o comando da médica pediatra Dra Zilda Arns, que sempre trabalhou em prol da nutrição infantil. Este legado deixado por ela vai muito além da nutrição do corpo. Ele nutre a alma das crianças e de todas as famílias que o visitam.
Durante a live semanal do CEMUC, a Mediadora Manu fez o convite a todas as gestantes a participar do Curso Parto Amoroso no próximo dia 25 e 26 de maio, assim como a todas as famílias para conhecer o Museu da Vida e participar de momentos inesquecíveis com seus filhos e netos.
A parceria CEMUC e Pastoral da Criança vem de longe
Esta proposta de amor à vida, à natureza das crianças, ao conhecimento compartilhado, à pluralidade e à interação entre gerações veio de encontro aos princípios do Curso Parto Amoroso, que pratica esses conceitos desde 1955, quando foi criado pela Dra Elisa Checchia Noronha. "Por isso buscamos esta parceria", diz a coordenadora do Curso, Fisioterapeuta Rossana Franke de Oliveira. Estamos conversando desde 2020 e em 2021 iniciamos com a gravação das aulas do Curso Parto Amoroso on Line (que deverá ser lançado até o final de 2022) e segue agora com a realização do Curso Parto Amoroso Presencial.
Dra Elisa Checchia Noronha (médica obstetra criadora do Curso Parto Amoroso) era amiga da Dra Zilda Arns (pediatra) e ambas, percebendo a diminuição da prática do aleitamento materno e suas consequência negativas para as mães e para os bebês, criaram em 1999 o Curso de Amamentação "Mamãe eu quero Mamar", que iniciou suas atividades no ano 2000. Acontecia 1 vez por mês, com duração de 4 horas e era frequentado por gestantes e casais grávidos, prestando orientação gratuita para amamentação e estimulando as mamães a doar o leite excedente.
A realização deste curso só foi possível graças à parceria com o CEMUC, que estimulava as alunas do Curso Parto Amoroso a frequentá-lo.
"Nesses mais de 20 anos as alunas do Curso Parto Amoroso tornaram-se as maiores doadoras de leite materno do Banco de Leite do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie", declarou a coordenadora responsável pelo Banco de Leite durante mais de 20 anos, Enfermeira Rosane Silva e complementou: "Até o final de 2021, já haviam totalizado a doação de 40.000 litros de leite materno, o que representa a diferença entre a vida e a morte de milhares de bebês prematuros das UTIs Neonatal de Curitiba e Região Metropolitana".
Mais um legado da Dra Zilda Arns:
o estímulo à doação de leite materno
Leite Materno doado ao Banco de Leite por alunas do CEMUC
Leite Materno é distribuído a UTIs Neonatal de Curitiba e RM
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